quinta-feira, 9 de junho de 2016

Festa do Caminhoneiro se torna patrimônio cultural e imaterial


A tradicional Festa do Caminhoneiro, que acontece anualmente no município de Itabaiana e chega à sua 51ª edição, passa a ser patrimônio cultural e imaterial de Sergipe. O reconhecimento foi aprovado na manhã desta terça-feira (7), após a Assembleia Legislativa de Sergipe acatar o Projeto de Lei de autoria da deputada estadual Maria Mendonça (PP).

O evento, também, passa a figurar no calendário oficial do Estado de Sergipe. “Com essa medida, estamos incentivando, preservando e valorizando as manifestações culturais difundidas durante a festa que faz parte da tradição dos itabaianenses e que contribui, sobremaneira, para o desenvolvimento cultural, econômico e social do município”, afirmou Maria, ao destacar a importância da decisão da Alese.


Ao justificar a sua propositura, Maria Mendonça observou que, além de atrair inúmeros turistas dos mais diversos estados brasileiros, a festa tem um imenso condão cultural e grande relevância no cenário sergipano. “Os protagonistas dessa festa tão bonita, sem dúvida, representam uma categoria profissional que tem levado para todas as regiões brasileiras o nome, não apenas do município de Itabaiana, mas de Sergipe como um todo”, argumentou Maria.

Ela lembrou que em outra oportunidade, a Assembleia já havia acolhido propositura de sua autoria, consagrando Itabaiana como a “Capital Sergipana dos Caminhoneiros”, considerando o grande número de caminhões. A cidade serrana já ostenta o título de Capital Nacional do Caminhão, a partir de matéria sugerida pelo senador Eduardo Amorim (PSC).


Anualmente, de 1º a 13 de junho, Itabaiana diariamente aglutina milhares de pessoas, culminando com uma noite festiva na praça de eventos, onde também se realiza uma grande e importante Feira de Negócios, voltada para o segmento do comércio de caminhão, e shows artísticos.

“No dia 12 de junho se comemora a Festa dos Caminhoneiros e, esse dia não representa, apenas, um dia de festejos artísticos, mas é caracterizado como um reencontro, pois esses trabalhadores que atuam no risco das estradas, na solidão, na saudade e na esperança da chegada, fazem desta data, um momento para estarem presentes no seio do seus lares”, explicou Maria Mendonça.


Fonte: G1 

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