Sua profissão é dirigir caminhões com carga pesada e, sem perder a feminilidade e a delicadeza, as mulheres caminhoneiras passam grande parte de suas vidas nas estradas. Ainda que haja o velho estigma de que o ofício do caminhoneiro está associado aos homens, as mulheres vêm ganhando espaço pouco a pouco no cenário de viagens mais longas e de carretas pesadas.
As histórias das caminhoneiras incluem a influência dos pais, dos irmãos e dos maridos nessa profissão, aprendendo desde pequenas a dirigir, esperam a chegada a maioridade para tirarem suas carteiras de habilitação para iniciarem com seus trabalhos.
A profissão do caminhoneiro é essencial para a economia do país, já que atravessa o país transportando de comida a combustível. Desse modo, os caminhoneiras e caminhoneiras fazem da estrada sua casa, pois, é por onde passam para a entrega de seus produtos de ponta a ponta no Brasil.
Há mulheres que relatam que passam até três meses fora de casa, outras compartilham períodos mais curtos fora de casa, com trajetos menos longos, com o transporte de matéria-prima para eletrodomésticos.
Acumulando funções, de mãe, mulher, dona de casa e caminhoneira, as mulheres se desdobram em sua profissão que, além de tudo, contam com a solidão das estradas e seus perigos iminentes, desse modo, as mulheres caminhoneiras estão nessa profissão por amor e por vocação.
As caminhoneiras dizem que não há preconceito por parte dos homens colegas de profissão, há respeito e reciprocidade entre eles. Não deixando de lado sua vaidade, as mulheres associam beleza e conforto nas estradas, seu preferido é o duo básico jeans e camiseta e, um porta-luvas com um nécessaire com batom, creme para as mãos e protetor solar sempre. As estradas proporcionam a visita às novas cidades, curtir uma boa música sertaneja e muita reflexão perante o volante.
Fonte: Redação
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