O mercado de reforma de pneus é uma das atividades mais importantes do País, atingindo aproximadamente oito milhões de pneus de carga/ano destinados a caminhões e ônibus, segundo dados da ABR- Associação Brasileira dos Reformadores de Pneus. Estima-se que a economia gerada para o setor de transporte chegue anualmente a R$ 7 bilhões.
O transportador se beneficia muito ao optar pelo pneu reformado pois custa em torno de 30% de um novo. O pneu reformado possui rendimento quilométrico semelhante ao novo, com custo 73% menor ao consumidor. E, segundo a ABR, é possível reformar em média duas vezes gerando três vidas para carcaça, proporcionando redução de 57% no custo/km.
A técnica de recapagem consegue dobrar a durabilidade do pneu e representa uma economia de 80% em matéria prima em comparação aos pneus novos. Os números são reforçados com o advento da tecnologia e a informatização das etapas, empregando uma força de trabalho de cerca de 160 mil pessoas em todo o país.
O método também é benéfico ao meio ambiente. Com a vida útil do pneu alongada, o consumo de petróleo é reduzido em até 80% e toneladas de borracha deixam de ser descartadas na natureza, minimizando os impactos ambientais como a poluição do solo, dos rios e de outros recursos naturais.
Segundo informações da ABR, hoje o Brasil ocupa a vice-liderança no ranking mundial de reforma de pneus – processo que inclui a recapagem – ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Enquanto o país consegue dar uma segunda chance a 15 milhões de pneus para continuar rodando pelas estradas, o líder alcança um volume de 18 milhões de unidades.
Os interessados em saber mais sobre o setor podem aproveitar a 12ª Feira Internacional da Indústria de Pneus, PneuShow 2016, que será realizada nos próximos dias 28 e 30 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo/SP. De acordo com a organização, o objetivo desta edição é o fortalecimento do compromisso de incentivar a sustentabilidade ao abrir espaço para as empresas de recapagem, que realizam a reposição e vulcanização da banda de rodagem.
Fonte: O Carreteiro
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