A Scania, referência mundial na fabricação de caminhões pesados, ônibus, motores industriais e marítimos, apresentou nesta quarta-feira (27) os resultados globais de 2015. A empresa sueca registrou receita líquida recorde de € 10,4 bilhões, valor 3% maior do que o verificado em 2014.
A demanda europeia por veículos e motores Euro 6, o volume de serviços aos clientes e o crescimento da participação no segmento de serviços financeiros foram os fatores responsáveis pelo resultado operacional positivo no balanço de 2015.
“O crescimento em países da Europa compensou a baixa demanda em outras regiões. A participação no mercado do continente europeu aumentou de 15%, em 2014, para 16,5% em 2015, graças à liderança dos produtos Euro 6. A estratégia de apostar no segmento e criar uma ampla gama de motores para combustíveis alternativos também contribuiu para o resultado", disse Henrik Henrikson, CEO da Scania.
Em 2015, foram comercializados 266,7 mil veículos na União Europeia. Boa parte dos pedidos feitos no período foi por caminhões conectados, tendência que cresce nas frotas dos clientes europeus. Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram vendidos 117 mil veículos com tecnologia de conectividade na Europa. As vendas de ônibus somaram 6,9 mil unidades. A entrega de motores alcançou uma alta histórica de 8,4 mil unidades em 2015.
O segmento de serviços ao cliente aumentou sua participação no faturamento global da Scania em 9% no ano passado, uma fatia recorde que destaca a importância que a marca sueca dá às necessidades do cliente. Essa área de atuação é uma das mais importantes dentro do portfólio da empresa, que, em 2015, movimentou € 2,3 bilhões em negócios no mundo todo. O segmento financeiro teve participação 8% maior do que a verificada em 2014, com lucro operacional de € 114 milhões, um dos destaques no faturamento global da Scania em 2015.
América Latina – O modelo de produção global da Scania, pelo qual qualquer fábrica está habilitada a atender à demanda, onde quer que esteja, fez da fábrica de São Bernardo do Campo uma das principais bases exportadoras. Destaque para os mercados latino-americanos, tradicionais clientes, e outros países considerados estratégicos, como a África do Sul. De acordo com Henrik Henrikson, a estratégia foi uma maneira de equalizar a retração do mercado brasileiro.
“No Brasil, um dos maiores mercados na região, vemos oportunidade no aumento da quantidade de caminhões novos circulando. São necessárias algumas reformas conjunturais para que o mercado volte a crescer. No entanto, a estratégia da operação brasileira foi um diferencial competitivo para a empresa no contexto da América Latina, ajustando sua produção para atender o mercado externo”, explica o presidente da Scania.
Fonte: Investimentos e Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário