Principais causas: Pouca luminosidade, dificuldade para enxergar em condições de pouca luz, iluminação pública deficiente e desrespeito às leis de trânsito são alguns dos fatores que contribuem para aumentar o número de acidentes nos horários entre 17h e 20h.
Voz do especialista
Especialistas da área de oftalmologia explicam que neste período o mecanismo da visão passa por uma mudança que torna o olho humano muito mais sensível a luz. Segundo o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares, fatores como a dificuldade natural do ser humano para enxergar em situações de pouca luz, iluminação pública precária e o desrespeito às leis de trânsito, também contribuem para as ocorrências nos horários em questão.
Talvez devido ao fato de os dias serem longos no Brasil, o motorista não considera uma prioridade cuidar da visibilidade noturna, e por conta disso, é raro se ter notícia de haver preocupação com regulagem dos faróis do veículo, mesmo se tratando de um cuidado simples e que ajuda a reduzir os acidentes. No Hemisfério Norte, por exemplo, em períodos de neve a escuridão prevalece na maior parte do dia e torna imprescindível enxergar bem à noite. Por conta disso são utilizados materiais que refletem a luz.
O oftalmologista explica que em condições de pouca luminosidade a capacidade de enxergar é reduzida em até 30%. A hora do lusco-fusco (transição entre dia e noite) é crítica para o motorista e a perda de noção de distância e profundidade estão entre os principais riscos para os condutores de veículos. Além disso, os reflexos ficam mais lentos.
Como evitar?
A receita para uma direção tranquila à noite é utilizar óculos e lentes adequados, estradas bem pavimentadas e iluminadas, faróis regulados e a posição correta do motorista no assento em relação ao painel e retrovisores do veículo. Outra dica é o uso de filtros para óculos, com lentes amarelas. O motivo, explica Virgílio Centurion, é que quem possui alguma deficiência visual pode perder entre 10 a 25% da visão no período noturno.
Fonte: O Carreteiro
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