terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Viajar de ônibus é até 400% mais barato do que de avião e 230% de carro

Viajar no fim de ano é o desejo de muitos brasileiros. No momento de crise, é recomendado pesquisar os preços e ajustar o orçamento para as viagens. Em levantamento da ClickBus, plataforma de venda online de passagens de ônibus, as passagens de ônibus chegam a ser 390% mais baratas que de avião e 220% mais em conta do que os gastos com carro.

O levantamento com os preços de viagens de ônibus, de avião e carro foi feito para os principais destinos dos brasileiros no fim de ano. O trajeto de Campinas para o Rio de Janeiro, ida e volta, por exemplo, custa R$ 144. A mesma rota, quando feita por avião, chega ao valor de R$ 713, 396% mais caro. De carro são R$ 472, uma variação de 228%.

Os cálculos feitos pela empresa consideram os valores das passagens e para os trajetos de carro, valor da gasolina (R$ 3,45), quilometragem por litro (10km/l) e a quantidade e valor de pedágios.

Na rota entre São Paulo e Florianópolis as passagens saem por R$ 1.298 e R$ 275 para avião e ônibus, respectivamente, variação de 372%, e R$ 525 em gastos para a viagem de carro, diferença de 91%. No entanto, a viagem aérea dura 1h, onze vezes menos do que nos outros meios.

Todas as comparações foram feitas considerando o custo para a viagem de um passageiro. As datas pesquisadas são para ida no dia 23 de dezembro de 2015 (quarta-feira) e volta no dia 3 de janeiro de 2016 (domingo).

Segundo o CEO da plataforma, Cesário Martins, apesar das viagens de carro e avião serem mais curtas, o ônibus tem suas vantagens. "O preço é regulamentado e não flutua com a demanda e a localização das rodoviárias é melhor comparada com a dos aeroportos. Viajar de ônibus em relação à viagem de carro é mais seguro e em algumas rotas, é inclusive oferecido serviço de bordo no ônibus”, afirma Martins.

De acordo com pesquisa divulgada em novembro pelo Ministério do Turismo, a intenção de viagem de ônibus dos brasileiros subiu em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2014, cerca de 9% preferiam o modal, esse ano são mais de 14,5%.

Fonte: IG 

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